Comemorações do 25 Abril na:
Junta de Freguesia de Novelas.
Junta de Freguesia de Novelas.
Programa:
10:00h – Bike Tour (1h30, 10 Km) – Concentração A.R.N.
15:30h – Cantigas de Abril com: Carlos Andrade, José Silva e João Teixeira.
Organização:
Junta de Freguesia de Novelas.
Colaboração:
Grupo de Teatro de Novelas.
Associação Recreativa Novelense.
Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas.
37 ANOS DEPOIS...
A Junta de Freguesia de Novelas, unida com o povo, todas as forças vivas e Organizações, Associação Recreativa Novelense, o Grupo de Teatro de Novelas, e a Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, vai na segunda-feira 25 de Abril, às 15.30h no salão polivalente da Junta de Freguesia Comemorar o 25 de Abril, e deixar um marco na história.
Comemorar o 25 de Abril, para que não se voltem a repetir, os dias do medo do escuro, do “papão”, da polícia política e de uma ditadura que culminou numa revolução.
Um espectáculo com cantigas de Abril, interpretadas por Carlos Andrade, João Teixeira e José Silva, farão passar a mensagens aos mais jovens, aos filhos da madrugada de Abril, de uma parte importante da nossa história em que o povo se libertou dos grilhões com que o fascismo os acorrentava.
"Vire-se de página", disse o gajo!
A Junta de Freguesia de Novelas, unida com a população, todas as forças vivas e Organizações, Associação Recreativa Novelense, o Grupo de Teatro de Novelas, e a Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, levou a efeito na segunda-feira 25 de Abril de 2011, pelas 15.30h no salão polivalente da Junta de Freguesia um espectáculo inserido nas comemorações do 25 Abril.
Os artistas convidados como habitual, foram muito bem recebidos pelo Presidente da Junta, a representar as entidades envolvidas e população, que entendeu deixar desta forma e mais uma vez, esta data assinalável na história da freguesia.
Para o efeito foi proporcionado um excelente espectáculo que cativou a audiência com cantigas interpretadas por Carlos Andrade, João Teixeira e José Silva, que muito bem souberam passar a mensagem de Abril. A intercalar, a poetisa Maria de Lourdes recordou e explanou entre outros poemas, José Carlos Ary dos Santos. “Era uma vez um país”... “foi então que Abril abriu as portas da claridade”...
Maravilha esta gente, que não deixou mais fechar as portas que Abril abriu com a empatia entre quem assistia ao espectáculo, os cantadores, poetas e a organização que tornaram como já vem sendo hábito, uma boa aposta organizativa.
O ambiente de cumplicidade e convidativo a que se pudesse realmente ver um trabalho musical e poético que não deixasse ficar mal esta data Primaveril, fez com que este dia tão importante da nossa história, transportasse nas palavras e canções a mensagem, de que se não voltassem a repetir os anos do medo do escuro, do “papão” e da polícia política, em que o povo se libertou dos grilhões com que o fascismo os acorrentava e de uma ditadura que culminou numa revolução.
Mas os ditos capitães de Abril da terra, mesmo assim têm vindo a surpreender a freguesia ao longo destes últimos anos, fazendo como se a História de Portugal não existisse e resolveram comemorar esta data a descansar de um dia-a-dia extenuante, de manifestações de rua, não rendidas a propostas rascas de um «virar de página».
É verdade como foi dito, que 37 anos depois do final da ditadura, muito continua por se fazer, até porque a revolução cultural continua ainda por se concretizar, isto porque continuamos, com os brandos costumes, com a tacanhez que o salazarismo semeou em nós, e que continua por aí, a cada esquina, escondido em cada resquício de pequenez, de conservadorismo bacoco, do medo de arriscar e fazer.
As más-línguas, os comentários de café, à boca fechada, em surdina, no conforto da mesa e à distância do televisor, mais não são do que uma má herança desse tempo, em que não nos era dada a hipótese de agir.
Mas sempre foi assim: Se fazem chama-lhes de utópicos, revolucionários, no entanto quem o diz são sempre aqueles que nada fizeram ou nada fazem!
É necessário evoluir mentalidades saber, que em primeiro lugar o 25 de Abril será sempre o sorriso de um povo, que uma revolução é apenas um início que estará sempre longe do fim, e que a palavra é de ouro, num país em que fomos obrigados a comprar demasiado silêncio…
É tempo de repararmos os erros…
Não, viro de página, até porque pessoalmente eu gostei!
Viva o 25 de Abril.
Encerramento!
Novelas, 28 de Abril de 2011
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